sábado, 13 de agosto de 2011

Erês - Crianças


Erês no Candomblé
Erê ou Eré (do iorubá iré, "brincadeira, divertimento") é tido como um espírito que se manifesta no início do transe do iniciado e serve de intermediário entre este e o orixá e traz suas mensagens (pois, no Candomblé, o orixá não fala). O comportamento do iniciado em estado de erê tende a ser infantil, fugindo do caráter rígido e convencional atribuído a seu orixá. Mostra-se irrequieto, barulhento, às vezes brigão. Os erês recebem nomes ligados ao orixá do iniciado.

Erês na Umbanda

Na Umbanda, erês, ibejada, dois-dois, crianças, ou ibejis são entidades de caráter infantil, que simbolizam pureza, inocência e singeleza e se entregam a brincadeiras e divertimentos. Pedem-lhes ajuda para os filhos, para fazer confidências e resolver problemas. Geralmente supõe-se que são espíritos que desencarnaram com pouca idade e trazem características de sua última encarnação, como trejeitos e fala de criança e o gosto por brinquedos e doces. Diz-se que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns nos terreiros de Umbanda. São tidos como mensageiro dos Orixás, respeitados pelos caboclos e pretos velhos. Geralmente, são agrupados em uma linha própria, chamada de Linha das Crianças, Linha de Yori ou Linha de Ibêji. Costumam ter nomes típicos de crianças brasileiras. Seus líderes de falange incluem Cosme e Damião. Comem bolos, balas, refrigerantes e frutas.






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